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Os primeiros sintomas das doenças e a decisão de faltar ou não na escola.

O frio chegou e com ele alguns hábitos e peculiaridades dessa época contribuem para a disseminação de alguns vírus, e dentre eles o mais comum é o da gripe. Nessa hora surgem diversas dúvidas, principalmente para os "pais de primeira viagem". Neste post vamos discutir uma dessas questões, que é a de se o filho deve ou não faltar na escola ao apresentar sintomas de resfriado, gripe ou febre.

Vale ressaltar que nada substitui a opinião de um especialista, por isso achamos interessante separar aqui algumas ideias tiradas do testemunho da Dra Perri Klass ao New York Times (traduzido também pela UOL e Globo), que além de médica é mãe, e que através de algumas situações pelas quais ela mesma passou, conta quando acredita que a criança tenha ou não que faltar à escola.

Primeiramente, ela explica que a forma mais comum de contágio é pelo toque, tornando a higiene das mãos (lavando e utilizando álcool gel) o verdadeiro carro-chefe na prevenção de vetores, além de citar ambientes fechados, úmidos e aglomerações constantes como sendo de segunda escala na proliferação de micróbios.

"Mesmo tomando cuidados, meu filho começa a apresentar sintomas de um resfriado, e agora?". Não há motivo para alarde. Segundo ela, quando a criança apresentar o nariz escorrendo ou espirros, nada impede que, com certos cuidados, o(a) pequeno(a) frequente a escola normalmente. O uso de lenços é extremamente recomendado, cobrindo sempre a boca e limpando as narinas, e descartando-o logo em seguida ao uso (lembram do contágio pelas mãos citado acima?). Agora, há casos os quais a criança apresenta febre amena - até 39,5°C -, diarreia ou vômito leves, e até mesmo uma indisposição bastante forte, que se recomenda repouso e hidratação, e também o acompanhamento para possíveis evoluções do quadro.

A doutora cita ainda, que a intuição dos pais deve contar e muito, cada um conhece o próprio filho, e que todos os casos devem ser avaliados isoladamente, ressaltando também que as faltas podem desencadear uma queda no rendimento escolar. Nossa maior preocupação é com o bem-estar e evolução saudável dos nossos alunos, e os cuidados para higienizar as dependências comuns são redobrados por aqui nessa época do ano. Como pais, quais foram as alternativas adotadas quando deparados com situações como essas?

Postado em : 06/08/2018 22:57